A Arte Postal chegou ao Brasil num momento de censura, e para poder se expressarem muitos artistas acabaram aderindo à Arte Conceitual e, portanto, a uma de suas formas, a Arte Postal.
No final dos anos 80 o movimento de arte postal perdeu força, mas nos anos 90 esse movimento iniciou com força nas novas mídias.
Atualmente, estamos acostumados a ver uma grande quantidade de redes artísticas presentes virtualmente na Internet, onde todos podem interagir em tempo real. Os meios de comunicação quebram as barreiras físicas através da virtualidade dos suportes eletrônicos, criando novas experimentações, novos canais de participação e de divulgação da arte postal.
A Arte Postal transforma o modo de fazer artístico quebrando barreiras e paradigmas, no entanto pouco se tem falado desta nova forma de dispersão da informação.
Os artistas utilizam técnicas como colagens, fotografia, escrita ou pintura. A única limitação real à utilização de diferentes técnicas e suportes é a possibilidade de envio dos trabalhos pelo correio.
Esta arte tem encurtado as distâncias entre povos e países.
No primeiro trabalho, utilizei uma técnica que desconhecia e que aprendi com meus filhos. Chamo de a técnica da palha de aço. Recortei pedaços de uma folha de revista em formato de forma geométrica, depois segurei essas figuras bem firmes com o dedo, e com o auxílio da palha de aço fui passando em cima desses recortes a fim de retirar a tinta deles e transferi-la para o cartão. Foi uma experiência muito interessante.
Escolhi a frase de Paul Tornier, pois quando olhei o cartão pronto, tive a impressão que ele continha um grande segredo, segredo este que descobri com meus filhos.
No segundo trabalho, usei a famosa colagem. Imprimi as borboletas em uma impressora jato de tinta colorida, recortei-as com o maior cuidado para não separar as perninhas e as anteninhas da borboleta e depois as colei no cartão. Neste trabalho escolhi a frase de Sócrates, pois acredito que as borboletas são sábias, e que elas conhecem seus limites.
Já no terceiro trabalho, trabalhei com desenho livre com cola glitter. Fiz o desenho à noite e esperei até o outro dia para secar. Já neste trabalho escolhi a frase de Martins Luther King, pois quando o fiz tive a idéia de estar desenhando dois corações num emaranhado de confusões.
Foi muito gratificante trabalhar nestes cartões, principalmente em ter que sair para comprar envelopes e ir até o correio. São nestes momentos é que descobrimos como os computadores nos deixam acomodados.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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