Vários são os temas abordados no filme “Truman, o show da vida”, mas no meu ver, o tema central do filme se caracteriza por levar à tela um dos assuntos mais importantes sobre a mídia, os “reality shows”, onde o tema principal é o direito a privacidade. Outro tema importante é o verdadeiro sentido do amor e da amizade.
Os principais personagens da história são Truman Burbank (Jim Carrey), que é o primeiro homem que há 30 (trinta) anos tem sua vida completamente controlada pelos outros. A vida de Truman é televisionada vinte e quatro horas por dia, sete dias da semana, Cristof (Ed Harris), o diretor do reality show e o responsável de criação de Truman, Meryl (Laura Linney) a esposa de Truman, Lauren Garland (Natascha McElhone) uma ex-figurante do show que tenta revelar a verdade a Truman e sua verdadeira paixão, Marlon (Noah Emmerich) o suposto amigo de Truman, Ângela Burbank (Holland Taylor) a suposta mãe de Truman e Kirk Burbank (Brian Delate) o suposto pai de Truman.
Cristof e seus artistas tinham interesses em comum para manter Truman preso na pequena cidade. Cristof incutiu em Truman um terrível medo do mar que circunda toda a ilha, através da suposta morte de seu pai. Já sua esposa, seu amigo, sua mãe e seu pai queriam mantê-lo preso ali porque sua presença significava a garantia de seus serviços como atores.
O filme nos mostra claramente a manipulação exercida pelos meios de comunicação em massa, e como somos induzidos a acreditar em tudo que a mídia nos passa.
Eu acredito que existe relação entre os fatos tratados no filme e a vida real, pois o filme nos mostra o culto à celebridade, a vida íntima das pessoas, a curiosidade mórbida que temos na vida de nossos vizinhos.
O filme me fez pensar em como todos nós somos descartáveis, como a vida só interessa realmente àqueles que fazem parte dela, principalmente quando Christof diz a Truman que “a vida real não é menos assustadora que a vida que você tem aqui dentro. São as mesmas mentiras, as mesmas decepções. Só que aqui, eu garanto que tudo dará certo”.
Outra passagem que me faz refletir é quando Cristof diz a Lauren que se Truman realmente estivesse determinado a descobrir a verdade não haveria como detê-lo. Fico me perguntando se realmente não somos nós os culpados pelo que acontece em nossas vidas, pois se quiséssemos realmente descobrir nossa verdade inferior, teríamos condições para fazê-lo.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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