sexta-feira, 2 de outubro de 2009

VÍDEO TAMBÉM É ARTE




Eu particularmente nunca tinha ouvido falar em vídeo arte, então, para entender melhor o que eu estava estudando, resolvi fazer algumas pesquisas antes na internet, e descobrí que a vídeoarte é uma forma de expressão de arte onde a tecnologia do vídeo é o principla elemento. Ela surgiu nos anos 60, através dos trabalhos de integrantes do grupo Fluxus, tendo como pioneiros o coreano Naum June Paik e o alemão Wolf Vostell. A vídeo arte surgiu como um meio artístico, onde os artistas estavam à procura de uma arte que fosse contrária à arte comercial.

Nos anos oitenta, as imagens utilizadas por esta arte procuraram provocar o lado psicológico na audiência e produzir sensações até então desconhecidas. E com as novas tecnologias, a vídeo arte conseguir projetar essas imagens muito além do simples monitor de televisão.
Nossa exposição de vídeo arte foi realizada no dia 01/10/2009, no pátio do pólo de Barretos, para uma turma de professores que estavam realizando um curso de inclusão social.
Durante a nossa exposição de vídeo pude observar como esse tipo de arte provoca os mais variados tipos de sentimento nas pessoas, e até mesmo em nós, alunos dessa universidade e futuros professores.
Muitas pessoas acharam estranho o que estavam assistindo, diziam não ter nenhum nexo, não entendiam nada. Aí expliquei o porquê de cada vídeo, mostrei o material educativo, e só depois que leram sobre a história de cada vídeo, é que assistiram novamente com outro olhar, e aí sim passaram a entender o verdadeiro significado do vídeo arte em questão.
Só depois da nossa exposição, é que realmente entendi porque a vídeo arte mexe com o lado psicológico das pessoas, pois ela nos desperta os mais variados tipos de sentimentos, e totalmente diferente de pessoa para pessoa.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vídeo Arte: “IMPOSIÇÃO”

"ATIVIDADE 8"
O presente vídeo arte faz alusão ao alto poder de persuasão que a mídia, em especial a TV, possui e o quanto este determina os valores, ideologias, padrões e principalmente hábitos de consumo da sociedade contemporânea. Comumente adotamos como verdade praticamente tudo o que é veiculado pela TV, as imagens nos convencem de tal maneira que não discutimos a veracidade do que é exibido e consequentemente aprovamos e consumimos as verdades que nos são impostas. De modo geral, aceitamos passivamente o que a TV nos impõe como forma de consumo, não importando quão absurdo e estranho seja o produto. Roteiro do vídeo arte “Imposição”: Duas pessoas se aproximam e ficam a frente do televisor, assistem a programação por alguns segundos, repentinamente, uma das pessoas começa a retirar objetos estranhos de dentro do aparelho e os prova com naturalidade, mesmo estes sendo diferentes. A estranheza foi representada através da coca-cola sabor leito e do leite sabor coca-cola. Estes objetos representam tudo àquilo que a TV tenta propagar, e que o telespectador adota sem questionar se aquilo é certo ou não, ou qual o interesse da emissora em divulgar tais objetos. Consumimos simplesmente porque a TV nos convenceu através de suas mensagens implícitas e explícitas de que aquele produto é bom e necessário. A questão é que, precisamos exercitar nossa capacidade de refletir criticamente diante das informações veiculadas pela mídia, abandonando a posição de meros telespectadores passivos e consumidores desenfreados. Integrantes do grupo: Carlos, Marcela, Valéria, Mário e José Antonio. Link do vídeo no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=5xqptRMwUbg

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

VIDEO ARTE - A DANÇA DAS CORES

A nossa grande obra prima foi intitulada de “A dança das Cores”. Para este filme, pensamos em elaborar algo que misturasse a força do vento com as cores, e a primeira idéia que nos veio para as cores foi o confete. O vento pode ser considerado como o ar em movimento, e é um poderoso agente de erosão, remodelando a paisagem de muitos locais. O Vento teve um papel muito importante na história da humanidade, quando as embarcações dependiam unicamente do mesmo para se mover. O vento também foi muito utilizado para movimentar moinhos. Hoje podemos contar com poderosos equipamentos para produzir o vento artificial, tais como potentes ventiladores que muitas vezes são usados em novelas para produzir efeitos especias. O vento também tem papel importante na geração de energia através de potentes geradores movidos através do mesmo, gerando a energia eólica, que hoje é considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia. Além disso, as turbinas eólicas podem ser utilizadas tanto em conexão com redes elétricas como em lugares isolados. Como não podíamos contar com a força natural do vento, tivemos que fazer a nossa própria ventania. Isso foi feito com o auxílio de um secador de cabelos. O Confete apareceu pela primeira vez no carnaval de Roma em 1892 sobre a forma de "confetti" ou "confeitos" de açúcar que as pessoas jogavam umas sobre as outras durante o passeio carnavalesco nas ruas da cidade. A idéia proposta na gravação do vídeo foi a de promover a sintonia entre o ritmo da música e o movimento dos confetes coloridos. O efeito obtido através desta filmagem foi muito interessante, pois com a força dos confetes em movimento temos a impressão de riscos de pintura. Link do vídeo no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=uuh2tjhH7Cs

terça-feira, 15 de setembro de 2009

ARTE POSTAL - UM NOVO DESCOBRIMENTO

A Arte Postal chegou ao Brasil num momento de censura, e para poder se expressarem muitos artistas acabaram aderindo à Arte Conceitual e, portanto, a uma de suas formas, a Arte Postal.


No final dos anos 80 o movimento de arte postal perdeu força, mas nos anos 90 esse movimento iniciou com força nas novas mídias.

Atualmente, estamos acostumados a ver uma grande quantidade de redes artísticas presentes virtualmente na Internet, onde todos podem interagir em tempo real. Os meios de comunicação quebram as barreiras físicas através da virtualidade dos suportes eletrônicos, criando novas experimentações, novos canais de participação e de divulgação da arte postal.

A Arte Postal transforma o modo de fazer artístico quebrando barreiras e paradigmas, no entanto pouco se tem falado desta nova forma de dispersão da informação.

Os artistas utilizam técnicas como colagens, fotografia, escrita ou pintura. A única limitação real à utilização de diferentes técnicas e suportes é a possibilidade de envio dos trabalhos pelo correio.

Esta arte tem encurtado as distâncias entre povos e países.

No primeiro trabalho, utilizei uma técnica que desconhecia e que aprendi com meus filhos. Chamo de a técnica da palha de aço. Recortei pedaços de uma folha de revista em formato de forma geométrica, depois segurei essas figuras bem firmes com o dedo, e com o auxílio da palha de aço fui passando em cima desses recortes a fim de retirar a tinta deles e transferi-la para o cartão. Foi uma experiência muito interessante.

Escolhi a frase de Paul Tornier, pois quando olhei o cartão pronto, tive a impressão que ele continha um grande segredo, segredo este que descobri com meus filhos.

No segundo trabalho, usei a famosa colagem. Imprimi as borboletas em uma impressora jato de tinta colorida, recortei-as com o maior cuidado para não separar as perninhas e as anteninhas da borboleta e depois as colei no cartão. Neste trabalho escolhi a frase de Sócrates, pois acredito que as borboletas são sábias, e que elas conhecem seus limites.

Já no terceiro trabalho, trabalhei com desenho livre com cola glitter. Fiz o desenho à noite e esperei até o outro dia para secar. Já neste trabalho escolhi a frase de Martins Luther King, pois quando o fiz tive a idéia de estar desenhando dois corações num emaranhado de confusões.

Foi muito gratificante trabalhar nestes cartões, principalmente em ter que sair para comprar envelopes e ir até o correio. São nestes momentos é que descobrimos como os computadores nos deixam acomodados.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O SHOW DE TRUMAN – A NOSSA REALIDADE

Vários são os temas abordados no filme “Truman, o show da vida”, mas no meu ver, o tema central do filme se caracteriza por levar à tela um dos assuntos mais importantes sobre a mídia, os “reality shows”, onde o tema principal é o direito a privacidade. Outro tema importante é o verdadeiro sentido do amor e da amizade.
Os principais personagens da história são Truman Burbank (Jim Carrey), que é o primeiro homem que há 30 (trinta) anos tem sua vida completamente controlada pelos outros. A vida de Truman é televisionada vinte e quatro horas por dia, sete dias da semana, Cristof (Ed Harris), o diretor do reality show e o responsável de criação de Truman, Meryl (Laura Linney) a esposa de Truman, Lauren Garland (Natascha McElhone) uma ex-figurante do show que tenta revelar a verdade a Truman e sua verdadeira paixão, Marlon (Noah Emmerich) o suposto amigo de Truman, Ângela Burbank (Holland Taylor) a suposta mãe de Truman e Kirk Burbank (Brian Delate) o suposto pai de Truman.
Cristof e seus artistas tinham interesses em comum para manter Truman preso na pequena cidade. Cristof incutiu em Truman um terrível medo do mar que circunda toda a ilha, através da suposta morte de seu pai. Já sua esposa, seu amigo, sua mãe e seu pai queriam mantê-lo preso ali porque sua presença significava a garantia de seus serviços como atores.
O filme nos mostra claramente a manipulação exercida pelos meios de comunicação em massa, e como somos induzidos a acreditar em tudo que a mídia nos passa.
Eu acredito que existe relação entre os fatos tratados no filme e a vida real, pois o filme nos mostra o culto à celebridade, a vida íntima das pessoas, a curiosidade mórbida que temos na vida de nossos vizinhos.
O filme me fez pensar em como todos nós somos descartáveis, como a vida só interessa realmente àqueles que fazem parte dela, principalmente quando Christof diz a Truman que “a vida real não é menos assustadora que a vida que você tem aqui dentro. São as mesmas mentiras, as mesmas decepções. Só que aqui, eu garanto que tudo dará certo”.
Outra passagem que me faz refletir é quando Cristof diz a Lauren que se Truman realmente estivesse determinado a descobrir a verdade não haveria como detê-lo. Fico me perguntando se realmente não somos nós os culpados pelo que acontece em nossas vidas, pois se quiséssemos realmente descobrir nossa verdade inferior, teríamos condições para fazê-lo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A NOSSA GRANDE E VERDADEIRA FAMÍLIA


O programa de humor que eu escolhi foi A Grande família. Este seriado foi exibido originalmente pela Rede Globo de 26 de outubro de 1972 até 27 de março de 1975, nas noites de quinta-feira, às 21 horas. Era baseada na série norte-americana All in the Family. Atualmente é exibida também nas noites de quinta-feira às 22 horas e a nova equipe aproximou as tramas e os personagens da realidade brasileira da época.
A série mostra o cotidiano de uma família de classe média-baixa brasileira, com muito bom humor. Lineu (Marco Nanini) é um fiscal sanitário que age sempre de maneira correta, obcecado por seu trabalho e que não permite nenhum tipo de deslize em sua conduta, casado com Irene Silva (Marieta Severo), a dona Nenê, uma esposa dedicada, dona de casa competente e mãe zelosa. Ele sustenta os dois filhos, Maria Isabel Silva Carrara (Guta Stresser), amimada Bebel e Artur Silva(Lúcio Mauro Filho), o preguiçoso Tuco. Com eles ainda vive o malandro genro Agostinho Carrara (Pedro Cardoso), o marido de Bebel, e o filho deles o Floriano.
Os amigos Marilda (Andréa Beltrão) , dona do salão de beleza e melhor amiga de dona Nenê, Mendonça (Tonico Pereira), o chefe de Lineu, e Beiçola (Marcos Oliveira), o dono da pastelaria, também são presença garantida na casa. Bem como Gina (Natália Lage), a namorada de Tuco, , o mecânico Paulão da Regulagem (Evandro Mesquita), e a intrometida vizinha Abigail (Marcia Manfredini).
Esse é o dia-a-dia - com muito humor - de uma família que vive mergulhada na luta pela sobrevivência, mas que tem jogo de cintura para superar as dificuldades e permanecer unida, criando hilariantes confusões a cada episódio.
A Grande Família conquistou o Brasil com muito humor, pois fala dos problemas cotidianos de um jeito leve e divertido. O programa se tornou um dos maiores sucessos da televisão brasileira, sempre com um texto de primeira qualidade, um elenco muito entrosado e uma produção de grande qualidade. É destinado ao público em geral, de todas as idades, pois não contém cenas picantes e proibidas.
Vários são os temas tratados, mas um que me lembro por ser mais recente foi o episódio que Nenê está com um sério problema, pois ela ficou viciada em jogo, mais especificamente na máquina caça-níquel que Beiçola mantém ilegalmente. Mas Nenê não é a única viciada, pois Marilda não consegue largar o cigarro. Ambas tentam fazer de conta que não são viciadas, mas também lutam contra o problema.
Outro episódio muito bom foi quando Tuco resolve fazer um filme sobre sua família, e como sempre acontece todo mundo resolve se meter na história e o documentário vira motivo de discórdia.
Acredito que esse programa influencia e muito com grande impacto toda a sociedade, pois pagar as contas em dia, administrar uma briguinha aqui, uma enrascada ali e ainda por cima manter a turma toda unida e bem-humorada não é uma tarefa muito simples, e a família Silva consegue levar tudo isso numa boa.
A Grande Família entrou na casa dos brasileiros pela porta da frente e pra, pois não há mesmo quem consiga se manter sério diante das situações pra lá de engraçadas em que esse pessoal costuma se meter.
Uma família muito unida como qualquer família, mas que enfrenta problemas como qualquer outra.

De acordo com o dicionário, família é o conjunto de todos os parentes de uma pessoa, e, principalmente, dos que moram com ela, mas para mim família é todo aquele que se permite fazer parte de algo em comum e que te proporciona um bem e uma satisfação que a maioria das pessoas não desperta em você. Ser família é ser parceiro, amigo, companheiro, irmão.
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheH1fvqCZiuXYSadLDS9DwOA9ILEk6CJRb9GR2IcxHPImxUEpVSeVjvhXkczndJo3adu_Xhku4ZxKczkWrDb4TqEJ-dS0VeH3-73lBpsDXKKVMQOUadnALwfhpKOjiwQFBlGYtAQsNiokJ/s400/A_Grande_Família_Lenoca.jpg
http://audienciadatv.files.wordpress.com/2009/07/a-grande-familia-foto21.jpg
http://tvalegria.vilabol.uol.com.br/images/agrandefamilia.png
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYOqSICq48Ykz54O72jbHHv72FRbrrNYoPBEKKfHbuhPlvgxtLbd96LqBaG8EIMgnk5H4xFi_QKCzZiau6ojyHxierlARnQDVg2fPWzOA8YZ0Z5mBVgEEe1HOgdsi14pTblcKrzUrGKAAu/s400/A_Grande_Família.jpg

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CAMINHO DAS ÍNDIAS

A Novela Caminho das Índias é exibida de segunda a sexta-feira pela Rede Globo de Televisão como a novela das oito, mas na verdade seu horário certo é 21h00.
É escrita por Glória Perez e mostra os contrastes de costumes e valores entre Ocidente e Oriente, tendo como tema central a paixão proibida entre dois indianos de origens diferentes, Maya, interpretada pela atriz Juliana Paes, e Bahuan, vivido por Márcio Garcia.
Esta semana vimos vários assuntos tratados, tais como a saúde mental com o personagem Tarso de Bruno Gagliasso, a mentira e o remorso com o personagem Maya (Juliana Paes) e Raj (Rodrigo Lombardi), a traição e a chantagem com os personagens de Nanda (Maitê Proença), Haroldo (Blota Filho) e Mike (Odilon Wagner), e a vingança com os personagens de Raul (Alexandre Borges) com Ivone (Letícia Sabatella) e de Júlia (Vitória Frate) com seu tio Ramiro (Humberto Martins).
A novela Caminho das Índias retrata o cotidiano do povo Hindu, e o Hinduísmo é considerada a religião predominante do povo Indiano.
Os costumes, os rituais religiosos, as danças e os festivais da Índia estão sempre presentes na novela, tendo sempre contrapartida com os costumes brasileiros. Enquanto na família de Opash (Toni Ramos) temos a dança indiana, no Brasil temos a dança da Suelen (Juliana Alves) na gafieira.
A cultura indiana é amplamente enfatizada na novela, onde as pessoas têm em suas roupas uma série de símbolos, onde cada peça possui um significado. A novela não tem como prioridade se aprofundar na cultura indiana, ela apenas está nos mostrando algumas curiosidades, alguns costumes e até um pouco da filosofia e da religiosidade hinduísta, mesmo cometendo algumas falhas e exageros.
No meu modo de pensar, os conceitos de amor são passados pelo núcleo indiano, pois eu não acredito em paixão, eu acredito que o amor se constrói com a convivência, com o respeito mútuo, com o passar do tempo se fortalece cada vez mais. Na novela esses conceitos são passados aos telespectadores de forma clara, nos fazendo pensar e refletir sobre essa questão.
Para a cultura indiana o casamento é o alicerce da sociedade.
Como todas as novelas anteriores, a novela Caminho das Índias influenciou e muito no comportamento da nossa sociedade, tanto na moda como no modo de falar.
É muito comum ouvirmos bordões como Arebaba, tick, nahim, mamadi, baldi, ulu, are e outros, como também passamos a ver mulheres com uma maquiagem onde o olhar é mais valorizado, com batas indianas, e com os famosos acessórios de cabelo da Maya.
Acredito que para compreendermos e respeitarmos qualquer cultura diferente da nossa, é necessário julgarmos menos e olharmos mais os costumes e tradições como fonte de aprendizado.
Precisamos acima de tudo buscar o que nos aproxima e não o que nos afasta. A diversidade das escolhas humanas deve ser compreendida por meio de uma abordagem integral da vida.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

“Culturas diferentes, preconceitos iguais”



Na novela Caminho das Índias, temos histórias de preconceitos tanto no ocidente como no oriente.
Na Índia, o preconceito é contra os Dalitis, uma casta inferior, considerada como Poeira. Nela personagens como Hari (Cadu Paschoal), Puja (Jandira Martini) e seu filho Ramu (Marcio Vito) sofrem por não poderem frequentarem o templo e nem lugares onde a casta dos comerciantes podem ir. Nem mesmo andar na mesma calçada eles podem.
Os dalit, no sistema de castas do hinduísmo, são os intocáveis ou impuros. Estão abaixo da última das quatro castas. São aqueles que trabalham com trabalhos considerados indignos, sujos, lidando com os mortos, sendo considerados imundos, impuros, e não podem ter contato físico com os não impuros, vivendo separados do resto das pessoas.
Os textos sagrados hindus os definem como a poeira aos pés do deus Brahma. Os dalit não podem sequer tocar com sua sombra um integrante das castas superiores.
No Brasil, o grande preconceito que existe na novela é com o personagem de Bruno Gagliasso, o Tarso. Um menino de família rica, que sempre teve tudo o que sempre sonhou e que desenvolve uma doença considerada por muitos como loucura, a esquisofrenia.
A esquizofrenia é uma doença mental grave que se carateriza por uma coleção de sintomas, entre elas alterações do pensamento e alucinações, sobretudo auditivas.
É hoje encarada não como uma doença única mas sim como um grupo de patologias, atingindo todas as classes sociais e grupos humanos.
Os sintomas da esquizofrenia não são os mesmos de indivíduo para indivíduo, podendo aparecer de forma insidiosa e gradual ou, pelo contrário, manifestar-se de forma explosiva e instantânea.
Estes sintomas podem ser divididos em duas grandes categorias: sintomas positivos e negativos.
Os sintomas positivos estão presentes com maior visibilidade na fase aguda da doença, como os delírios, sendo mais frequente as alucinações auditivo-visuais.
Os sintomas negativos são o resultado da perda ou diminuição das capacidades mentais, como a falta de iniciativa, isolamento social e indiferença emocional.
O reconhecimento precoce da esquizofrenia é uma tarefa difícil porque nenhuma das alterações é exclusiva da doença, essas alterações são comuns também a outras enfermidades. Qualquer pessoa está sujeita a vir a ter esquizofrenia, e a maioria dos casos não apresentam nenhuma história de parentes com a doença na família.
O Tarso é a casta do Dalits no Brasil, pois com a sua doença, as pessoas o tratam do mesmo modo que Puja e Hari são tratados na Índia. O Tarso é visto como incapaz, é como se ele estivesse sendo varrido para debaixo do tapete.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esquizofrenia, acessada em 18/08/2009.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dalit, acessada em 18/08/2009.
http://gastronomiaenegocios.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/07/zzz-cdi.jpg, acessada em 18/08/2009.
http://beijonaboca.net/wp-content/uploads/2008/12/bahuan-marciogarcia.jpg, acessada em 18/08/2009.
http://www.imotion.com.br/imagens/data/media/77/7376poeira.jpg, acessada em 18/08/2009.
http://natelinha.uol.com.br/galerias/fotos/grd/230/1698.jpg, acessada em 18/08/2009.
http://caminhodasindias.globo.com/Novela/Caminhodasindias/Home/foto/0,,18187534,00.jpg, acessada em 18/08/2009.

O QUARTO PODER X MUITO ALÉM DO CIDADÃO KANE

O filme O Quarto Poder discute o poder da influência que a imprensa pode exercer nas pessoas, nos fazendo refletir sobre esse poder na formação de opinião e imagem de uma história quando nos mostra um como a imprensa pode colocar a audiência acima de tudo, não importando o que e a quem eles possam atingir e as consequências destes atos. Outra questão abordada no filme e que nos faz pensar, é até que ponto a mídia e os jornalistas podem invadir a privacidade de alguém.
O filme nos mostra a história de um repórter (Dustin Hoffman) que se aproveita do momento de fraqueza emocional de um cidadão comum (John Travolta) para transformá-lo em um grande furo de reportagem.
Os principais personagens do filme, são o guarda Sam Baily, (John Travolta), que desesperado pela perda do emprego pediu à ex-patroa que o escutasse por cinco minutos. Mas quando esta lhe nega o pedido, ele perde o controle emocional, cometendo uma série de erros e acidentes, o que o transformou de um simples pai de família desempregado a um bandido perigoso, e o reporter Max Brackett, (Dustin Hoffman), que depois de perder o emprego na sede da rede de TV mais famosa do país, resolve transformar um simples caso de polícia em um grande drama na mídia.
Cada um desses personagens tem o seu interesse. Sam queria apenas seu emprego de volta, enquanto Max, que havia perdido o emprego na sede da TV KXDB, vê neste episódio sua grande chance de se projetar e voltar para Nova York.
O papel da mídia no filme O Quarto poder, seria o de mostrar a verdade, e não favorecer os interesses de terceiros na incessante busca da conquista pela audiência.
A meu ver, existe relação entre os fatos tratados no filme e na vida real, quando mostra a força que a mídia exerce sobre a sociedade, e a forma como a sociedade absorve as informações que são transmitidas pela mídia.
O filme mostra a influência de um repórter sobre as atitudes de uma pessoa e de toda a sociedade, e como alguns jornalistas esqueçam seus princípios e optam pela distorção das informações, e com isso muitas vezes manipulam seu espectador. O mesmo acontece no nosso cotidiano, como por exemplo, a manipulação de um programa de debate político.
O filme O Quarto Poder, nos mostra os dilemas éticos e as contradições próprias da vida de um jornalista nos dias de hoje, e como a imprensa pode manipular as opiniões e sentimentos de cada um, fazendo uma espécie de jogo com as suas emoções. Ao longo da história os personagens são colocados em situações que nos fazem refletir a respeito de alguns conceitos como a imparcialidade e o compromisso com a verdade, o que nós imaginamos ser a missão do jornalista.
Outra realidade mostrada no filme é a influência da mídia na vida das pessoas, pois se o Sam não tivesse escutado na televisão que a arma faz com que as pessoas fiquem quietas e nos escutem, ele não teria tido a idéia de levar uma arma para fazer com que a diretora do museu o escutasse.
O documentário Muito Além do Cidadão Kane nos mostra a verdadeira face da televisão, e como somos manipulados por ela, exatamente como o filme O Quarto Poder.
O filme nos mostra como funciona a política brasileira de comunicações e os critérios usados para se conceder e renovar as concessões de canais de televisão e rádio.
Para que este documentário pudesse ser exibido na televisão ou reproduzido em vídeo, seria necessária a autorização da rede Globo, uma vez que muitas imagens apresentadas eram da própria emissora, mas como era de se esperar, a Globo se recusou a ceder os direitos de exibição de suas imagens e o documentário nunca foi exibido.